Conheça a ONG Pracinha dos Dogs

Agências de Marketing em Jundiaí, SP

Conheça a ONG Pracinha dos Dogs

Publicado em: 17/08/2018 às 00:00   Por Solutudo Jundiaí
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Já conhece a ONG Pracinha dos Dogs? Eles têm um projeto superbacana em nossa cidade, que busca a conscientização das pessoas para o trato com os animais!

 

A ONG foi criada para ajudar animais de rua e nasceu da necessidade em apoiar pessoas que adotam um animal por impulso e, assim que aparecem os primeiros obstáculos, devolvem o animal pra rua. O trabalho visa conscientizar a castração e a vacinação, evitando assim o crescimento da população de cães e gatos abandonados pela cidade, criando mais condições de saúde e bem-estar aos bichinhos.

 

Conversamos com Sara, presidente da ONG, para conhecer mais sobre esse trabalho que fazem com a população jundiaiense! “A minha grande ambição é a conscientização, eu não trabalho a parte do resgate, eu trabalho a parte dos cuidados. Não adianta você resgatar um animal e colocá-lo na mesma situação que estava na rua, em perigo, sem assistência, sem ração, então a ONG é muito sadia!”

Um de seus objetivos é fazer com que as pessoas tenham consciência que, mesmo sem dinheiro, elas conseguem fazer bem para um animal. “Eu troco todas as minhas forças pelo que preciso pra ajudar, troco propagandas em minha página, que tem bastante visualizações, por cuidados veterinários, em produtos, tudo é uma troca!”

 

A Pracinha dos Dogs é um projeto que surgiu há 8 anos quando Sara adotou a Lilica (essa fofura na foto), “Quando a adotei, percebi que as pessoas adotam os bichos e depois devolvem para a rua por não terem condições de cuidar. Acabei adotando e tive um custo exagerado... No primeiro ano tive custos de quase 10 mil reais, ela chegou atropelada, com medo, estava quase parando de andar, teve que fazer várias cirurgias sérias.” Essa aí é uma guerreira! “Nesse tempo de manutenção, eu precisava de um lugar pra fazer fisioterapia com ela, não tinha em Jundiaí um lugar fechado e próprio para isso, então comecei a vir na pracinha da Astra. No começo não podia entrar com cachorro mas, com muita insistência minha, consegui através de um bate-papo com o pessoal da Astra e algumas pessoas que me ajudaram, fazer com que a pracinha recebesse cachorros, e foi um sucesso!”

 

Ela nos conta como a praça acabou se tornando parte desse projeto há 5 anos, “Fiquei 3 anos vindo aqui sem ninguém, daí mais gente começou a frequentar e o projeto ganhou mais força. Foi através de muita dedicação e com o apoio de várias pessoas, que consegui trabalhar o meu projeto nessa praça. Dentro da praça eu consigo conscientizar as pessoas a não maltratar os animais, é um projeto muito querido na cidade, as pessoas gostam porque elas se sentem bem. É o primeiro lugar onde você pode trazer o seu cachorro e ficar bem. Quando cheguei não era essa coisa maravilhosa, foi um trabalho muito forte que fiz como voluntária para deixar assim. É bom você chegar e estar tudo bonito e cuidado, a Pracinha dos Dogs são todas as praças a partir do momento que a pessoa tem a conscientização na vida dos animais.”

 

O projeto trabalha com animais de rua, atuando nas praças e escolas, onde também faz palestras, e hoje já superou 5.000 castrações realizadas! “Você viu um cachorro na rua? Pode me ligar, você recolhe o bicho e vou te ajudar com a castração, vacina, ração, faço tudo, então você vai perceber o trabalho que eu tenho como protetora, como é vantajoso trabalhar com o animal e como é gostoso levá-lo para adoção e um dia entregar para uma família que merece ele. Já foram muitos cachorros doados pelo projeto, tem gente que ia comprar, conhece o projeto e acaba adotando. Tenho inclusive cachorros de raça para doar, a pessoa compra e não consegue cuidar.”

 

Ela faz uma rede de solidariedade, “A pessoa liga e fala que encontrou um animal abandonado ou ferido, me informo da situação e a pessoa tem que recolher. Não existe o trabalho de buscar o cachorro na cidade, eu não vou recolher o bicho, mas vou te ajudar de cabo a rabo, o que é um alívio, porque quando eu adotei a Lilica, se eu soubesse que ia gastar 10 mil, eu jamais teria adotado, aí que eu comecei a pensar, 'espera aí, quer dizer que se eu não tivesse dinheiro, o que ia ser da coitada, a rua?' Conclui que, se eu passei por isso, muitas pessoas também passam! Nesses quase 10 anos de projeto é isso o que acontece.

 

A ONG conta com 5 voluntários fixos que a ajudam nas feiras promovidas, mas sempre precisa de mais voluntários, também contam com 7 quintais comunitários, “Esses quintais são casas de pessoas que se dispõem a ceder o local pros cachorros ficarem até a adoção. Em cada quintal tem cerca de 10 bichos, mas todo dia tem um caso novo! A pessoa que me passa o problema acaba se tornando o quintal comunitário, eu ajudo a pessoa e ela faz a acomodação. Hoje tenho 5 cachorros na rua, morando em casinhas comunitárias e quase 100 nestes quintais. O ajudar não é por no quintal, é você acolher até o momento que você consegue doar, às vezes demora 3 meses!”, continuou, “Você tá passando e vê um cachorro doente. Não precisa pensar 'Vou gastar uns mil reais', você tem que pensar, 'Eu sei que tem um projeto na cidade, tem uma moça que vai me dar castração de graça, me indicar um veterinário, vai me amparar. Ele não vai ficar comigo, mas vou ajudá-lo'. então você acaba ficando superfeliz e ajudando um monte de gente, a partir do momento que você recolhe, tem menos doença na rua, o projeto é forte por ter essa característica da solidariedade e você percebe que tá acolhido.”

 

O trabalho da ONG não é moleza não, “As pessoas acham que é fácil trabalhar com animais, mas não é, você tem que ter uma estrutura muito forte, trabalhar com o animal não é o problema, o problema é o ser humano, são as maldades que a gente vê, filhotes abandonados em lugares inacreditáveis. Tem voluntários que vem um dia e não voltam mais, porque não é brincadeira! Aparecem cachorros judiados, machucados, sem pata, paraplégicos, etc. A Pracinha ajuda muito a cidade, por isso é preciso de doações, “Se você quer doar, me liga ou manda mensagem, aceitamos roupinhas, casinhas, cadeirinhas, às vezes o próprio dono do quintal vai buscar. Castramos uma faixa de 40 bichos e tem lugar onde gasto mais de 200kg de ração por mês! O patrocínio que tenho são as pessoas que me doam essas rações, eu nunca recebo em dinheiro, você pode doar direto nas clínicas veterinárias que eu tenho parceria, como se fosse um crédito, ou entregar doações direto nos quintais, acho importante as pessoas verem como é o trabalho. Eu consigo doações também divulgando as empresas que me ajudam.”

 

O projeto promove eventos bimestrais sem fins lucrativos, todos eles gratuitos e ligados aos animais, inclusive tem um que vai ocorrer dia 26 (confira no link: https://bit.ly/2nLuKag), “Será nosso 3º café comunitário, as pessoas podem trazer o que quiser, é gostoso você fazer um evento onde pode trazer seu bicho, pois normalmente eles não podem entrar. Todos eventos são de conscientização e divulgação do projeto e são feitos em praças ou escolas, neles procuramos por arrecadações de rações e divulgar os cachorros para adoção. Eu trago pessoas importantes pra poder falar da causa animal, daí a gente vem, senta, conversa, discute... Eu faço festas, como a festa junina; Em outubro eu faço a missa campal, já é o 4º ano desse evento e geralmente vem uma faixa de 300 pessoas, distribuo santinhos e o padre vem e abençoar todos os cachorros; No final do ano tem o natal solidário, onde ano passado conseguimos distribuir 450 brinquedos; E o desfile canino.”

 

Eles também fazem 3 feiras de adoção aos sábados! “É onde eu consigo doar os animais que chegam pra mim, os meus adultos não, mas os filhotes, pois eu resgato muita cachorra prenha, tenho uma pessoa que me ajuda com a maternidade, a gente pega cuida dos bichinhos e cuida dela, quando a mamãe deu cria, conseguimos doar os filhotes, e conseguimos que as mães sejam castradas e vacinadas antes de voltar pro lugar onde eu resgatei. Às vezes nessas feiras precisamos movimentar 20 filhotes por sábado! Eu dependo de voluntariado e da boa vontade dos lojistas. Vivo de doação de tudo, o que eu mais preciso hoje é de vacinas e a ração, que sempre é necessária. Os veterinários que são parceiros do projeto fazem um preço bem acessível para as vacinas, mas se você quiser pode doar em outros lugares também!”

 

Perguntamos como é a receptividade do projeto em nossa cidade, “É muito legal, fantástico! Onde eu vou sou bem recebida, pois é um projeto diferente. Não posso reclamar da cidade, ela o acolheu, por isso eu acho que tá na hora de eu ficar centralizada, porque tem muita gente que pensa que a pracinha é o projeto, mas o projeto pode acontecer em várias praças! Quer me encontrar é aqui na pracinha! Onde as pessoas podem conversar comigo enquanto os animais passeiam. Ainda tem muita gente que não entende o projeto, que é social e abrange até outras cidades. Fui chamada até pra fazer a publicação de um livro, por causa da dimensão do projeto! Também quero ter um escritório próprio, pois o projeto cresceu muito, agora que a ONG está constituída devo ver outras coisas e preciso de mais pessoas pra ajudar!”

 

A Pracinha dos Dogs é itinerante, ela vai pra todos os lados, não precisa ser nessa praça, “A praça é conhecida por causa do projeto e não o contrário, e é aberta a todos! Quando alguém abandona um cachorro na praça é pra mim que ligam, já foram 12 abandonos inclusive! Eu quero que as pessoas entendam que a projeto é muito mais que uma praça, a praça existe graças ao projeto, mas não existe sem ele, porque todo o cuidado que eu tenho hoje, talvez outros não teriam. O projeto é tão forte, apoiado por tanta gente nova, e ajuda todo mundo, não interessa se ele está na praça x, y, z, ele é muito mais do que isso, porque qualquer um pode ajudar!”

 

O projeto foi inspirado num trabalho da Suíça, “Hoje não existem mais animais de rua por lá, pois foi feito um trabalho tão grande de conscientização na cidade, que pra você comprar um animal de raça você paga um absurdo, e adotando um de rua, você ganha um benefício, tem até leis que os protegem.” Esse projeto é inovador na parte da conscientização, “Quem tem bicho de rua, de raça, nós castramos todos, na praça só pode entrar cachorros, para não entrar em conflito, mas o projeto acolhe todos os animais, já acolhemos gatos, porcos e cavalos!”

 

Qual o seu maior sonho com o projeto? Sara respondeu entusiasmada, “É chegar em uma situação onde eu não veja mais nenhum bicho abandonado no mundo!” E a mensagem que ela deixa é, “Não queira pro animal o que você não gostaria que acontecesse com você, essa é minha filosofia de vida, porque o animal é muito puro e não tem capacidade de pensar como a gente.”

 

 

Veja a página da Pracinha: https://www.facebook.com/pracinhadosdogsoficial/

Veja todos contatos no link: https://www.solutudo.com.br/sp/jundiai/ongs-e-entidades-sociais/pracinha-dos-dogs-336618


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