Azeite, um aliado do coração.

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Conhecido há mais de cinco mil anos, o azeite era considerado por Hipócrates, o Pai da Medicina, não só alimento, mas um poderoso remédio. Na época, ele utilizava o óleo para tratar ferimentos e aliviar dores – o que sinalizava uma propriedade anti-inflamatória. Mas, nas últimas décadas, a substância oleosa extraída das azeitonas ganhou o status de aliada do coração.
Os alimentos ricos em gorduras saturadas e trans são altamente prejudiciais porque aumentam as chances do desenvolvimento da aterosclerose: acúmulo de placas de gordura nas artérias do coração e do cérebro, podendo levar a infarto e derrame. “O consumo de azeite está associado a baixos níveis de colesterol ruim (LDL), aquele que prejudica o coração”, explica o dr. Raul Dias Santos, cardiologista, consultor do Centro de Medicina Preventiva Einstein e professor livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O azeite também é rico em antioxidantes, como os polifenois, capazes de combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. O benefício? Efeito protetor contra uma série de doenças degenerativas, entre as quais a cardíaca.
Outra vantagem é a grande concentração de gordura monoinsaturada – a mais benéfica para o coração – por capturar o excesso de colesterol ruim em circulação no sangue. Se comparado a outros óleos, o azeite ganha disparado na quantidade dessa gordura: ela é responsável por 77% de sua composição contra 24% presentes no óleo de soja, um dos mais utilizados no Brasil. Tipo extravirgem: o melhor O campeão nas vantagens para a saúde é o azeite extravirgem. Pesquisas recentes identificaram mais uma qualidade sua: a possibilidade de aumentar o colesterol bom (HDL). “As pesquisas mostram que o consumo usual ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no sangue, ou seja, enquanto diminui o ruim, aumenta o bom”, explica o dr. Raul. “Um atributo importante para determinar a qualidade do azeite é o grau de acidez, considerado um índice de qualidade em legislações como a da Anvisa”, explica Rosana Raele, nutricionista do Centro de Medicina Preventiva Einstein. A relação é simples: quanto menor a acidez, maior a pureza e, por consequência, os benefícios à saúde. O extravirgem é o mais puro dos azeites, com grau de acidez não superior a 1% para cada 100g. O tipo virgem chega a 2% de acidez por 100g e os que apresentam grau de acidez superior a 2% passaram por mais etapas durante a elaboração e, em geral, são misturados a outros óleos, como o de soja, o que diminuiu sua qualidade. Consumo diário Nos países do sul europeu, na região do Mediterrâneo, o azeite é a base da cozinha. Lá, esse ingrediente é utilizado no preparo de toda refeição – que contempla verduras, legumes, frutas e peixes – e não só para temperar as saladas, como acontece no Brasil. As pesquisas mostram que o consumo usual ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no sangue, ou seja, enquanto diminui o ruim, aumenta o bom
“Do ponto de vista médico, essa é a dieta mais saudável por ser livre de gorduras prejudiciais ao organismo e, principalmente, por privilegiar alimentos benéficos como o peixe, o azeite e o vinho”, defende o dr. Raul. Uma prova disso é a longevidade dos habitantes da região, que ultrapassam os 80 anos com baixos índices de problemas cardíacos. Nesses países o consumo de azeite equivale a duas colheres de sopa por dia por habitante – que é a recomendação do Food and Drug Administration (FDA), órgão regulamentador americano, do setor alimentício e de medicamentos. Um dos fatores que colabora para o consumo é a produção local. Boa parte do azeite consumido em todo o mundo vem de países como Espanha, Portugal e Itália. “Como não temos produção nacional, no Brasil o preço é alto e o azeite é deixado em segundo plano no nosso cardápio”, comenta o cardiologista. Como utilizar Mas como utilizar o azeite na alimentação? “Uma boa dica é colocá-lo nas preparações frias e nas que têm aquecimento brando, como refogados e ensopados”, ensina a nutricionista Rosana. O ingrediente não deve nunca ficar muito tempo no fogo. “Ao utilizar o azeite para cozinhar, alguns componentes importantes como os antioxidantes podem ser alterados, o que diminui seus benefícios”, completa.

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