MUSEU BERTONI
O Museu Bertoni é a primeira saída do Kattamaram II, de terça a domingo.
Com embarque às 7h30, inclui Café Colonial e ingressos para o Museu.
Navega o Iguaçu até o rio Paraná e segue descendo até o Porto Bertoni, na margem paraguaia.
A atividade, com duração de 3h30, leva a uma caminhada de cerca de 900 metros, dentro da mata. O monumento Moisés Santiago Bertoni é parte de um corredor ecológico e conta com duas trilhas interpretativas: Sendero Arroyo Bertoni, e Sendero Kuri ý Palmital, trilha onde se observa as espécies nativas e exóticas introduzidas pelo cientista suíço. No final do percurso, no ponto mais alto da mata, encontra-se o Museu.
O ar puro, a rica flora e o canto dos pássaros garantem o relaxamento e o bem-estar do visitante.
Quem foi Moisés Bertoni- Na casa restaurada e preservada, que hoje abriga o museu, viveu e trabalhou Moisés Santiago Bertoni. De nacionalidade suíça é considerado, até hoje, um dos imigrantes mais extraordinários que tenha chegado às terras paraguaias.
Casado com Eugenia Rosseti, imigrou para a América Latina em 1884. Trazendo sua família e um grupo de conterrâneos, foi instalar-se na Argentina. Dez anos mais tarde se estabeleceu, definitivamente, na região hoje conhecida por Puerto Bertoni.
Moisés, dedicou-se às ciências naturais, a agronomia, botânica, geologia, arqueologia, linguística, metereologia, dendrologia, geografia, antropologia, astronomia e medicina. Deixou um legado impressionante. Em uma gráfica montada em sua própria casa, hoje museu, imprimiu inúmeras publicações -livros, revistas, pesquisas cientificas entre outros.
Faleceu em setembro de 1929, aos 72 anos, em Foz do Iguaçu/PR, vítima de malária. Seus restos descansam em Puerto Bertoni, embaixo das grandes árvores, plantadas por ele, próximo do seu antigo local de trabalho.