Fibrilação Atrial

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Fibrilação Atrial
A fibrilação atrial é a arritmia sustentada mais frequente. Encontra-se associada ao envelhecimento do coração, à hipertensão arterial, ao diabetes mellitus e a vários tipos de doenças cardíacas.
Os sintomas mais relacionados à fibrilação atrial são as palpitações, a falta de ar, e o cansaço aos esforços. O paciente também pode apresentar tonturas e desmaios.
O portador de fibrilação atrial deverá ser avaliado quanto a possibilidade de retorno ao ritmo normal, chamado sinusal.
Além disso, essa arritmia está relacionada ao risco de AVC (derrame cerebral), deixando graves sequelas. Esse risco deverá ser avaliado pelo médico, sendo geralmente indicado o uso de medicação preventiva.

Tratamento da Fibrilação Atrial
O tratamento da fibrilação atrial divide-se em três vertentes: controle do ritmo, controle da frequência cardíaca, prevenção de AVC.


Controle do Ritmo


 

Na categoria de controle do ritmo estão todas as formas de reverter a Fibrilação Atrial para o ritmo normal que se chama sinusal. Aqui estão incluídos o uso de medicações anti-arrítmicas, estratégia de cardioversão elétrica (choque realizado no tórax com objetivo de retornar ao ritmo sinusal) e ablação por radiofrequência.


 

Existem algumas medicações que podem ser utilizadas para reverter a Fibrilação Atrial ao ritmo normal, chamado Sinusal.Toda medicação antiarrítmica é passível de efeitos colaterais importantes, inclusive causadores de arritmias mais sérias, de forma que cada caso deverá ser avaliado pelo médico arritmologista no sentido de indicar a melhor opção.
 


A estratégia de cardioversão elétrica (choque realizado no tórax) também pode ser realizada no sentido de retornar ao ritmo sinusal.  Sempre em ambiente hospitalar, a cardioversão elétrica é realizada sob sedação e com todo aparato de segurança necessário.
 

 

A ablação é um procedimento invasivo utilizado para o controle do ritmo. Consiste na colocação de cateteres através da virilha que chegam até o coração onde será mapeada a região causadora da arritmia. É então realizada uma espécie de cauterização eliminando as células causadoras de arritmia. A taxa de sucesso fica em torno de 80%, sendo necessária repetição do processo em outros momentos para obter o controle da arritmia.

Estratégia de Controle da Frequência Cardíaca
Muitas vezes, em vista do tempo de Fibrilação Atrial, existem alterações nas câmaras atriais que levam a uma impossibilidade de retorno ao Ritmo Sinusal.  Para esses pacientes está indicada a estratégia de controle de Frequência Cardíaca.
Na estratégia de controle de frequência o paciente segue com Fibrilação Atrial, porém com frequência cardíaca dentro da faixa da normalidade.  Com isso o paciente tem controle de sintomas que muitas vezes estão relacionados à frequência cardíaca.
Nessa estratégia são usadas medicações específicas, avaliadas na individualidade de cada paciente, para obter esse controle de frequência sem trazer outras complicações ao paciente.

Prevenção de Fenômenos Tromboembólicos
 

 

Essa vertente do tratamento da Fibrilação Atrial é extremamente importante e usada independente se a escolha de tratamento é pela estratégia de controle de Ritmo ou de Frequência.
A Fibrilação Atrial está relacionada com Acidente Vascular Cerebral (AVC) popularmente conhecido como derrame e muitas vezes associado com sequelas desabilitantes e persistentes.
Dessa forma, todo indivíduo com diagnóstico de Fibrilação Atrial passa por uma avaliação meticulosa que visa determinar esse risco.  Pacientes com risco elevado têm indicação de receber anticoagulantes que são medicações que agem na coagulação, dificultando a formação dos trombos (coágulos) intra-cardíacos.
Essa avaliação é tão importante que mesmo os pacientes que têm Fibrilação Atrial de forma intermitente recebem orientação para o uso de anticoagulantes se seu risco for considerado elevado.

Autor (a): Dr. Daniela Garcia Moreno Cabral Martins

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