DOR
Estima-se que a prevalência de dor seja entre 30% a 50% na população adulta brasileira, acometendo 1 a cada 5 brasileiros, estando também entre as maiores causas de afastamento do trabalho na população economicamente ativa.
A dor e as razões para a sua ocorrência variam de acordo com as faixas etárias. Apesar de ser mais incidente em idades variando de 45 a 65 anos, idosos frequentemente apresentam problemas de saúde que os predispõe a quadros dolorosos crônicos.
Mulheres apresentam dor mais intensa, mais frequente e persistente do que os homens, com menor limiar e menor tolerância à dor. Mas, a despeito deste contexto, vários estudos demostram que as mulheres não encontram acolhimento e tratamento adequado quando buscam espaços de atenção à saúde, perpetuando uma delicada questão de gênero.
As crianças e adolescentes também podem sofrer com dores, comprometendo a assiduidade escolar e os rendimentos escolares, elevando a possibilidade de tornarem-se adultos com dores crônicas e aumentando o risco de desenvolvimento de comportamentos negativos, como a inatividade física. Em crianças com câncer a ocorrência de dor quando hospitalizadas é cerca de 50% e na população ambulatorial cerca de 26%.
A incidência de dor crônica em toda população mundial vem se tornando de extrema importância nos últimos anos, tornando-se um grande problema de saúde a ser enfrentado, pois a dor nos afeta em todas as dimensões: físico, psicológico, social e espiritual.
Profissionais da área de saúde especializados no atendimento a pacientes com dor estão empenhados a identificar, diagnosticar e definir condutas multidisciplinares aos pacientes que sofrem com dores crônicas.
Nosso objetivo é apoiar e ajudar as pessoas com dor, favorecendo uma forte aliança terapêutica que contribuirá para a maior adesão ao tratamento.
Acreditamos que a relação médico-paciente é o primeiro “medicamento” que se administra aos nossos pacientes.