Doze curiosidades sobre a Igreja de Santo Antônio, em Rubião Jr.

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Doze curiosidades sobre a Igreja de Santo Antônio, em Rubião Jr.

Publicado em: 26/03/2019 às 20:59   Por Solutudo Matriz - Botucatu
Igreja de Santo Antônio, Antes e Depois - foto de arquivo da página Memórias de Botucatu - acervo de Maria Anna Moscogliato

A Igreja de Santo Antônio, no morro do distrito de Rubião Júnior, é considerada um dos mais importantes mirantes da cidade e tem visão privilegiada para a Unesp, complexo ferroviário (incluindo a estação de passageiros) e parte do município de Botucatu.

O ponto turístico fica a aproximadamente 5 quilômetros do Centro da cidade.

O local tem estacionamento e o acesso é gratuito. Para chegar até o morro é necessário pegar a rodovia Domingos Sartori até a avenida Bento Lopes.

A rua que dá acesso até o morro tem às suas margens formações rochosas que segundo alguns guias possuem a silhueta de animais como um macaco e um camelo.

Durante a noite o visual do mirante é exuberante, permitindo admirar ao longe luzes de cinco cidades vizinhas. 

Não é apenas a localização privilegiada e a visão ampla do horizonte que tornam o local um atrativo turístico. Uma série de histórias, e lendas servem de pano de fundo para a formação de um imaginário popular bastante rico.

Analisando o local nos dias de hoje fica difícil imaginar que ele surgiu a partir de uma história de amor e fé.

Saiba mais sobre as peculiaridades do morro



1 – A Igreja de Santo Antônio, fica no ponto mais alto da cidade, localizada a uma altitude média de 930 metros.

2 – Por volta de 1900 o italiano Archangelo Frederico, subia o morro todas as noites para acender uma lamparina em agradecimento a uma graça recebida. Ele acreditava que sua esposa havia se curado de uma doença grave e realizava esse ato em agradecimento à Santo Antônio. Em 1923 Frederico faleceu, entretanto naquela noite a luz da Lamparina acendeu misteriosamente no topo do morro.

A pequena capela onde se encontra a imagem de Santo Antônio, à frente da   igreja, é o ponto exato onde Frederico cavou um nicho para repousar a lamparina. Essa história de amor e fé incentivou a construção da igreja de Santo Antônio

3 – Os próprios moradores se voluntariaram e abriram as trilhas para a obra. Transportaram em carroças, no lombo de burros ou nas próprias costas, o material necessário para iniciar a obra.

4- Para construir a igreja foi necessário dinamitar o topo do morro. Esse foi um importante processo utilizado para preparar o local para a obra e tornar ele plano.



5 - A Construção da igreja de Santo Antônio durou oito anos, devido à complexidade do terreno e dificuldades inerentes à época.

6 – A história de que a igreja foi construída sobre um vulcão, não passa de mito. Na verdade, o templo católico está sobre um Morro Testemunho, ou seja: uma colina de topo plano situado adiante de uma escarpa de cuesta.

7 – A igreja teve como construtor o português Manoel Álvaro Guimarães ele também responde pela construção da Catedral Metropolitana de Botucatu e o Instituto Santa Marcelina.

8 – O formato de castelo medieval foi uma forma que o construtor encontrou para homenagear seu país de origem. Ele tomou emprestado como referência o castelo de Guimarães, Portugal.

9 – A Igreja de Santo Antônio foi inaugurada e entregue à comunidade do distrito, no dia 13 de junho de 1932, Dia de Santo Antônio, com uma grande festa. A festa se tornou tradicional e acontece até hoje, na base do morro com público que supera 20 mil pessoas.

10 – Em dezembro de 2014 os vereadores Lelo Pagani, e André Rogério Barbosa solicitaram que a Prefeitura Municipal de Botucatu tomasse as medidas necessárias para o tombamento do Morro de Rubião Júnior e a Igreja de Santo Antônio como patrimônio histórico do Estado de São Paulo através do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat). O processo de tombamento não avançou.

11 – A frente da igreja aponta atualmente para a Unesp de Botucatu, porém, no passado a intenção era ter como visão o complexo ferroviário da Rede Ferroviária Federal, lembrando que na primeira década de 1900 a Ferrovia transformou Capão Bonito (nome do distrito de Rubião nessa época), um importante polo ferroviário. Enquanto que o Campus da Unesp era apenas um hospital para o tratamento da tuberculose.

12 – Lendas locais dão conta que a formação rochosa de um camelo, no acesso à Igreja simboliza civilizações pré-históricas e que a região era um grande deserto. Diz o mito que Morro de Rubião Júnior, Morro Cerrito e as Três Pedras, formam um triângulo de energia Telúrica, com Botucatu ao centro.


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